Falamos muito em sustentabilidade do planeta hoje em dia, em acharmos soluções verdes, reduzir consumo, reduzir carbono, mas ninguém fala em cortar o mal pela raiz: reduzir a ignorância e incentivar a consciência para convivermos melhor uns com os outros, de forma justa. Como assim?
Se a gente pensasse mais nos outros, se pensássemos mais, muita coisa poderia ser evitada. Vamos aos exemplos práticos. Se eu não jogo lixo na rua, contribuo para evitar as enchentes causadas pelos ralos entupidos. Se eu respeitar os limites de velocidade e dirigir com mais responsabilidade, evito mortes - a minha e a dos outros. Se eu não desmato, contribuo para a respiração do planeta e não provoco áreas de risco de deslizamento. Se eu educo o meu filho, eu o preparo para o mundo - deixo alguém melhor para o mundo e não o contrário. Se eu não abandono animais nas ruas, evito acidentes, evito doenças e evito o aumento da população de animais abandonados hoje em dia - além de evitar o sofimento dos pobres bichos, pois gente, ser vivo sofre! Se a gente pensa de forma responsável e solidária, criamos uma vida melhor, para todos.
Ontem, Dia das Mães, fui visitar minha mãe, que mora no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. Minha família, assim como outras famílias, vive seu dia a dia com trabalho, oportunidades, problemas de filhos e netos, alegrias, tristezas, etc. Além disso tudo, cuida de animais que são abandonados no Alto da Boa Vista. Diariamente, eu digo diariamente, na praça que fica na entrada da casa deles, são abandonados todos os tipos de animais. Caso 1: Os praticantes de sacrifícios animais em rituais religiosos ali, na porta da casa dos outros, sacrificam animais de todos os portes. Isso é crime, é mau trato de animais. Alguns animais têm a sorte de escapar desse horror e vão parar na casa dos meus pais - cabritos, patos, coelhos, galinhas, gatos. Caso 2: Pessoas abandonam seus cães e gatos SRDs e de raça no meio das ruas e praças da cidade. Meus pais cuidam, alimentam e reabilitam todos esses animais e tentam encontrar pessoas que possam ser responsáveis por eles. É muito triste ver como as pessoas abandonam tão facilmente e tão dificilmente se comprometem e se responsabilizam.
Contei isso e me perguntaram no Twitter o seguinte: "De quem é a culpa disso tudo?". Respondi: "Nossa, claro!" Não falamos, não denunciamos, não fazemos cumprir as leis.
Do que adianta tanto projeto, tanta sustentabilidade se não temos capacidade de sermos responsáveis pelo que há de mais valioso: a vida.
Consulte o site da ARCA e conheça o Decreto-Lei que define Maus-Tratos contra Animais e saiba como Denunciar !
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