Recebi um e-mail de uma amiga, Débora Drumond, assessora de imprensa da ong AMDA (Associação Mineira de Defesa do Ambiente).
A AMDA tem mais de 30 anos em Minas Gerias, com um trabalho exemplar na busca pela preservação e luta contra os demandos políticos. Minas Gerais, com as grandes mineradores, poderia ser um estado com mais problemas, e ainda há muito o que fazer por lá...apesar de uma legislação bem moderna nesse quesito ambiental. Ainda desejo falar muito mais da AMDA por aqui...
Esse e-mail é sobre uma matéria que saiu na Agência Brasil. Segue a matéria e o recado da Debora.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, voltou a defender ontem (22) a necessidade de mudanças no Código Florestal sem prejuízos para os produtores rurais. O assunto tem causado polêmica entre o setor agrícola e a área ambiental.
"Não temos avançado suficientemente com o ministro Minc para equacionar essas questões", disse durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom dia, Ministro. Stephanes definiu a relação de sua pasta com a área ambiental do governo como uma "parceria difícil e complicada".
Umas das principais divergências sobre o código é a área de reserva legal. Os ambientalistas querem manter restrições ao desmatamento, com exigência de manutenção de 80% de floresta preservada nas propriedades da Amazônia. Os ruralistas querem reduzir esse percentual para até 50%.
Em dezembro, organizações não-governamentais ambientalistas (ONGs) deixaram o grupo de trabalho criado pelo governo para discutir as mudanças na lei. Em seguida, Stephanes decidiu extinguir o colegiado.
O ministro criticou os ambientalistas e afirmou ser "o maior interessado" na preservação da Amazônia. "Há uma diferença entre ser ambientalista e ter formação, conhecimento e capacitação em meio ambiente. E o Ministério da Agricultura é o que tem o maior número de doutorados e pós-doutorados em meio ambiente, que estão na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]".
O ministro voltou a argumentar que se a mudança do Código Florestal for feita como querem os ambientalistas, a produção agrícola no país será inviabilizada, principalmente por causa das restrições ao plantio em várzeas, encostas e topos de morro.
"Vão eliminar 1 milhão de pequenos produtores do campo em áreas já consolidadas. Quem definiu isso mora em Brasília ou em Ipanema, não conhece nada de agricultura", disse.
Com o fim do grupo de trabalho, a negociação deverá ser conduzida no Congresso Nacional.
Fonte: Luana Lourenço, repórter da Agência Brasil
Recado da Débora:
Se você também é contra esse disparate de aumentar a área de desmatamento em função dos ruralistas, participe desta campanha. Basta enviar um e-mail para o digníssimo Ministro da Agricultura que acha que consciência ambiental é coisa de dondoca.
O exemplo segue abaixo:
"Prezado Ministro,
Sou ambientalista e não moro em Brasília ou Ipanema. Moro em (cidade e estado) e não concordo com suas propostas de reforma do Código Florestal.
Atenciosamente,
(nome, CPF, identidade)
Os emails são:
Reinhold Stephanes - gm@agricultura.gov.br
Chefe do Gabinete
Maria das Graças Fontes - gm@agricultura.gov.br
Secretário-Executivo
Silas Brasileiro - se@agricultura.gov.br
Não se esqueça de pôr o nome completo, CPF e identidade, pois isso demonstra que os e-mails enviados não são falsos. Caso tenha dúvidas também quanto à veracidade dos e-mails acima, é só confirmar no portal do Ministério da Agricultura o endereço do gabinete do ministro.
Para pensar: No caso da transposição do São Francisco, a água é pra matar a sede dos pobres sertanejos, e não para favorecer a exportação de frutas e camarões dos grandes empreendedores. Agora o desmatamento é pra matar a fome dos pobres agricultores e não para deixar ainda mais ricos os ruralistas brasileiros e exploradores forasteiros. Isso é que é trabalho pelo social!
Não vamos deixar que acabem com o pouco de riquezas naturais que nos restam.
Grande abraço,
Débora Drumond
Espero que todos possam contribuir repassando essa mensagem.
Abraços!
A AMDA tem mais de 30 anos em Minas Gerias, com um trabalho exemplar na busca pela preservação e luta contra os demandos políticos. Minas Gerais, com as grandes mineradores, poderia ser um estado com mais problemas, e ainda há muito o que fazer por lá...apesar de uma legislação bem moderna nesse quesito ambiental. Ainda desejo falar muito mais da AMDA por aqui...
Esse e-mail é sobre uma matéria que saiu na Agência Brasil. Segue a matéria e o recado da Debora.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, voltou a defender ontem (22) a necessidade de mudanças no Código Florestal sem prejuízos para os produtores rurais. O assunto tem causado polêmica entre o setor agrícola e a área ambiental.
"Não temos avançado suficientemente com o ministro Minc para equacionar essas questões", disse durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom dia, Ministro. Stephanes definiu a relação de sua pasta com a área ambiental do governo como uma "parceria difícil e complicada".
Umas das principais divergências sobre o código é a área de reserva legal. Os ambientalistas querem manter restrições ao desmatamento, com exigência de manutenção de 80% de floresta preservada nas propriedades da Amazônia. Os ruralistas querem reduzir esse percentual para até 50%.
Em dezembro, organizações não-governamentais ambientalistas (ONGs) deixaram o grupo de trabalho criado pelo governo para discutir as mudanças na lei. Em seguida, Stephanes decidiu extinguir o colegiado.
O ministro criticou os ambientalistas e afirmou ser "o maior interessado" na preservação da Amazônia. "Há uma diferença entre ser ambientalista e ter formação, conhecimento e capacitação em meio ambiente. E o Ministério da Agricultura é o que tem o maior número de doutorados e pós-doutorados em meio ambiente, que estão na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]".
O ministro voltou a argumentar que se a mudança do Código Florestal for feita como querem os ambientalistas, a produção agrícola no país será inviabilizada, principalmente por causa das restrições ao plantio em várzeas, encostas e topos de morro.
"Vão eliminar 1 milhão de pequenos produtores do campo em áreas já consolidadas. Quem definiu isso mora em Brasília ou em Ipanema, não conhece nada de agricultura", disse.
Com o fim do grupo de trabalho, a negociação deverá ser conduzida no Congresso Nacional.
Fonte: Luana Lourenço, repórter da Agência Brasil
Recado da Débora:
Se você também é contra esse disparate de aumentar a área de desmatamento em função dos ruralistas, participe desta campanha. Basta enviar um e-mail para o digníssimo Ministro da Agricultura que acha que consciência ambiental é coisa de dondoca.
O exemplo segue abaixo:
"Prezado Ministro,
Sou ambientalista e não moro em Brasília ou Ipanema. Moro em (cidade e estado) e não concordo com suas propostas de reforma do Código Florestal.
Atenciosamente,
(nome, CPF, identidade)
Os emails são:
Reinhold Stephanes - gm@agricultura.gov.br
Chefe do Gabinete
Maria das Graças Fontes - gm@agricultura.gov.br
Secretário-Executivo
Silas Brasileiro - se@agricultura.gov.br
Não se esqueça de pôr o nome completo, CPF e identidade, pois isso demonstra que os e-mails enviados não são falsos. Caso tenha dúvidas também quanto à veracidade dos e-mails acima, é só confirmar no portal do Ministério da Agricultura o endereço do gabinete do ministro.
Para pensar: No caso da transposição do São Francisco, a água é pra matar a sede dos pobres sertanejos, e não para favorecer a exportação de frutas e camarões dos grandes empreendedores. Agora o desmatamento é pra matar a fome dos pobres agricultores e não para deixar ainda mais ricos os ruralistas brasileiros e exploradores forasteiros. Isso é que é trabalho pelo social!
Não vamos deixar que acabem com o pouco de riquezas naturais que nos restam.
Grande abraço,
Débora Drumond
Espero que todos possam contribuir repassando essa mensagem.
Abraços!
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