Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens

7 de maio de 2009

Financiamentos para Tecnologia


É da Softex o documento que traz dados sobre instituições e modalidades de financiamento governamentais e privadas. A cartilha pode ser baixada gratuitamente pela internet, siga o link da Softex.


Fonte: Computerworld

28 de março de 2009

Hoje é Dia da Inclusão Digital. E não há o que comemorar

Hoje, último sábado de março, diversos municípios brasileiros celebram o Dia da Inclusão Digital. E, este ano, em especial, o Brasil não tem muito a comemorar.

Divulgado na quinta-feira, 26/03, pelo Fórum Econômico Mundial, o ranking de implantação de tecnologias de informação e comunicação (TIC) no mundo é implacável conosco. O Brasil aparece na 59ª posição. A mesma do ano passado. O problema é que desde 2005, quando caiu seis posições e passou a ocupar 52ª, a situação do Brasil só tem piorado. Antes, em 2003, quando o relatório analisava apenas 82 países, chegamos a ficar na 29ª colocação.

Para piorar, a pesquisa TIC Domicílios 2008, divulgada também esta semana pelo Comitê Gestor da Internet, atesta que os telecentros, abertos em profusão pelo poder público a partir de 2003 para fomentar o acesso à Internet, caminharam na contramão dos pontos de acesso públicos (as lan houses), que não param de crescer. Em 2007, os telecentros foram responsáveis por 6% dos acessos no país, com crescimento de 100% em relação a 2006. Mas em 2008 este número caiu pela metade e ficou em 3%, contra 48% das lan houses.

Claro. Tudo é relativo. Os números não podem ser olhados fora de contexto. É preciso levar em conta que existem hoje pouco mais de 6 mil telecentros em funcionamento no Brasil, segundo dados fornecidos pelo Secretário de Logística e TI do Ministério da Fazenda, Rogério Santanna. Já as lan houses passam de 90 mil, segundo a a ABCID (Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital).

Na prática, a imensa maioria (83%) das Lan houses vive na informalidade, à mercê da atuação das mais diversas forças sociais, boas e más; das tentativas de cartelização do custo do acesso; do alto custo das licenças de software, que leva à pirataria e entraves aos processos de legalização de suas atividades; e por aí vai...

E se diferenciam dos telecentros por não terem regras tão rígidas de uso. Com seus acertos e erros, em muitas localidades elas se transformaram na única fonte barata e acessível de acesso à Internet.

Por isso, mesmo não sendo 'bem-vistas' por boa parte dos gestores da Internet nacional, as lan houses começam a chamar a atenção. Já há quem, dentro dos governos, federal e estaduais, admita que é hora de rever a posição com relação a elas.

É o caso do próprio Rogério Santanna. "Temos que repensar e refletir. Elas precisam ser incluídas na política pública de inclusão digital. Não podemos mais vê-las com um olhar de criminalização", disse ele aos jornalistas, durante a divulgação da pesquisa do Comitê Gestor.

É o caso também de Paulo Markun, presidente da Fundação e Cláudio Prado, coordenador do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital e autor, na gestão Gilberto Gil no Ministério da Cultura, do projeto Pontos de Cultura. Ambos defendem a transformação das lan houses na quarta onda da inclusão digital.

"A 1ª onda foi “informática para os excluídos - senão você não vai ser ninguém na vida“. A 2ª onda foram os Telecentros da cidade de São Paulo, onde já não se falava de informática, mas sim de Internet com Banda Larga e Software Livre. (...) A 3a geração, a da Cultura Digital, deriva da compreensão de que para o uso pleno das possibilidades interativas da Internet, é necessário existir um espaço multimídia e não só computadores", explica Cláudio Prado em artigo publicado na internet e em peças publicitárias do projeto Conexão Cultura, da Fundação Padre Anchieta, que apoia.

Confira o vídeo da palestra de Paulo Markun na Campus Party (feita pela IPTV da Cultura), em que ele divulga a pesquisa feita pela fundção sobre a atuação das lan houses e apresenta o projeto Conexaão Cultura, que a partir deste mês começa a ceder conteúdos qualificados _ cursos profissionalizantes, serviços governamentais, conteúdo de apoio escolar, vários deles produzidos pela própria TV Cultura _ para lan houses conveniadas.


Se vai dar certo, só o tempo dirá. Ao menos é uma iniciativa, consistente, de tentar mudar a situação.

É hora também de repensarmos os telecentros. E o uso que os programas de e-gov possam fazer de aparelhos celulares, verdadeiros vetores de inclusão social e digital do brasileiro. Depois da TV e do Rádio, o celular é objeto mais presente nos lares do país seja na área urbana e rural, sendo que nesta última - apesar de problemas de infraestrutura e de falta de cobertura - os celulares já chegam a 62% da população.

Quem sabe, no ano que vem, voltamos a ter a chance de nos orgulharmos de ver o país galgar posições no ranking de implantação de tecnologias de informação e comunicação do Fórum Econômico Mundial.

Quem sabe...

23 de março de 2009

Água: a julgar pela internet, ainda há muito a fazer

A forma como o Dia Mundial da Água ecoou na Internet, com quase ou nenhuma repercussão, dos site de notícias às redes sociais, demonstra o quanto ainda estamos longe da conscientização a respeito da escassez.

A água está acabando, e justamente por causa do desperdício, da arrogância e da falsa ideia de que estará sempre à nossa disposição.

Publicações no Twitter limitaram-se à troca de links para os poucos sites de vídeos abordando o assunto.

Também não houve qualquer iniciativa de blogagem coletiva pelos ciberativistas.

Entende-se por Ciberativismo a busca de apoio para causas (normalmente de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgando e abrindo espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade.

A água, ou a falta dela, parece não ter alcançado ainda o status de causa palpitante, capaz de envolver o comprometer os ciberativistas. Talvez nem mesmo muitos ativistas. E aí pode estar uma das razões pela baixa mobilização na rede.

Mas quando percebemos que nem o Greenpeace fez uso da rede e de suas ferramentas nessa hora, aí a questão começa a ficar ainda mais preocupante.

O bom exemplo, mais um vez, vem da Charitywater.org, autora do vídeo aí embaixo. É uma das organizações que melhor tem usado a Internet para divulgar sua causa.

E você? Já participou de algum cibermovimento? Já usou a rede para mobilizar, protestar, conscientizar?

21 de março de 2009

Twitter e mobilização social


Você ainda está entre aqueles que dizem que o Twitter não serve para nada? Ou que o considera uma grande perda de tempo?

Bom... Talvez você ainda não tenha dedicado tempo suficiente à tarefa de experimentar todas as possibilidades que esse serviço colaborativo de produção e circulação de informações oferece... Pense nisso, sem preconceito.

Tente começar respondendo à pergunta "o que é o Twitter"?

Eu, por exemplo, faço coro com aqueles heavy users de Internet que dizem que o Twitter é o que desejamos que ele seja. Como toda boa ferramenta web, é multi-uso, a serviço de uma infinidade de objetivos: alertas, notícias, lembretes, indicações, busca de informações e, porque não, mobilizações sociais.

Tem um quê de Messenger, de leitor RSS, de Delicious, de rede social, tudo ao mesmo tempo, misturado, formando um caldo tão heterogêneo quanto as ferramentas criadas no seu entorno, para facilitar seguir assuntos, em vez de pessoas do nosso grupo social. E assim ampliar horizontes e o alcance das mensagens. Porque o Twitter é extremamente rastreável. E as relações não são recíprocas. Nem sempre quem você segue é seu seguidor e vice-versa.

Suas atualizações rápidas e curtas permitem criações coletivas típicas das redes, onde costuma ocorrer uma espécie de pacto de insubordinação, com o poder fluindo de forma equitativa. Podemos todos ser produtores e consumidores de informação, alternadamente, no mesmo ambiente.

Some-se a isso o fato de permitir consultas e atualizações a partir de qualquer tipo de dispositivo digital, do micro ao celular, e o que encontramos é, de fato, uma poderosa ferramenta de comunicação.

Portanto, assim como uma polaroide pode produzir arte nas mãos certas, granto que também o Twitter pode render muito, se usado com objetividade e senso de utilidade.

Há pouco menos de um ano usando o Twitter, embora o serviço complete hoje três anos de vida (entrou no ar em 21 de março de 2006), já posso dizer que vi de tudo um pouco.

Vi muita gente perdendo tempo, é verdade.

Mas também vi muita gente se apropriando da ferramenta para usos interessantes, como a participação remota em conferências e debates.

O Twitter já está mudando completamente a maneira de pensar, organizar e assistir eventos. Não raro, a conversa paralela no Twitter chega a ser mais rica e diversificada que o próprio debate em si. Basta não cair na armadilha do lugar comum, da narração pura e simples do que se ouve e vê.

O rápido estabelecimento de diálogos coletivos, sobre qualquer assunto, de modo assíncrono, é, na minha opinião, o grande trunfo do Twitter. O que o torna especial.

Que o diga o candidato Barack Obama. Não a toa o Twitter cresceu 1328% de fevereiro do ano passado a fevereiro deste ano, só nos Estados Unidos.

Amanhã, por exemplo, estou curiosa para saber como o Dia Mundial da Água ecoará no microblogesfera.

No Twitter Search (search.twitter.com) pretendo seguir o tema #água. No monitter.com, site onde é possível monitor três diferentes palavras-chave no Twitter, seguirei as palavras water, wwwd e Charity. A Charitywater.org, para quem não sabe, é a ONG beneficiada no início de fevereiro pelo Twestival, reunião de twitteiros em 185 cidades em todo o planeta, incluindo Belo Horizonte (MG), São Paulo, Campinas (SP), Bauru (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Rio de Janeiro, com o objetivo de angariar fundos para formas de combate à falta de água em países em desenvolvimento.

Minha expectativa é a de que amanhã o Twitter seja inundado por informações e mensagens que ajudem a aumentar a consciência coletiva sobre os riscos inerentes à escassez de água potável no mundo. Farei a minha parte publicando informações usando as palavras-chave #água e #wwwc. E você?

18 de março de 2009

FILE - Dica de Rita Braune


Para quem gosta de tecnologia e arte, a dica de Rita Braune cai como uma luva: FILE 2009 Rio. O FILE é o maior festival de arte e tecnologia do Brasil e América Latina. Acontece até 19 de abril, na OI Futuro. Acesse o FILE 2009 Rio e confira a programação.