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3 de maio de 2009

O Quinto Poder


Em geral, notícias sobre iniciativas positivas de órgãos governamentais são raras de chegar ao público leitor, não sei se todos concordarão comigo. Foi a partir de 2007, quando trabalhei na IV Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, representando a Rede Nacional de Mobilização Social, que tive contato com o Brasil que reage e realiza com a parceria entre comunidades, pessoas e governo. Desde então, tento, resgatar e organizar as anotações de algumas viagens que fiz pelo Brasil para relatar iniciativas que transformam a vida das pessoas envolvidas: um telecentro, uma cisterna, uma mesa feita de divisória, costuras a partir de retalhos, painel solar feito de garrafa pet. É muito bom divulgar, pois neste movimento há a possibilidade da replicação. É um efeito viral positivo. Por exemplo, a partir da leitura do livro O Quinto Poder - Consciência Social de uma Nação, de Lilian Dreyer e Maria Elena Pereira Johannpeter, percebi que daqui para frente essa parceria só irá fortalecer. Quem está engajado e comprometido com o Terceiro Setor terá muito o que fazer para a "peteca não cair". A parceria comunidades, organizações (governamentais e não-governamentais e privada) e voluntariado é o futuro para um Brasil melhor para todos. Compartilhar saberes e concretizar iniciativas - esse é o desafio. O processo é longo, não acontece de um dia para o outro, mas traz resultados sólidos. Mas afinal, o que quero dizer com este post? Além de incentivar a leitura de O Quinto Poder, quero incentivar a difusão das iniciativas que encontramos no dia-a-dia e que transformam a vida das pessoas. O que o TMS já realiza, aos poucos, do seu jeito.

4 de fevereiro de 2009

Leitura do livro O Quinto Poder

Para quem está envolvido em ações do Terceiro Setor, é imprescindível a leitura do livro O Quinto Poder - Consciência Social de uma Nação, de Lilian Dreyer e Maria Elena Pereira Johannpeter, da Parceiros Voluntários.


Alguns fragmentos antes da resenha a ser publicada nos próximos dias:

Um processo de mobilização, segundo Toro e Werneck (1995, p.28), passa por dois momentos: "o primeiro é o do despertar do desejo e da consciência da necessidade de uma atitude de mudança. O segundo é o da transformação desse projeto e dessa consciência em disposição para a ação e na própria ação". Nesse processo, as lideranças possuem papel fundamental, não apenas despertando desejos e mobilizando atitudes, mas também facilitando o surgimento espontâneo de coisas novas, estimulando a criatividade e a construção de uma rede ativa de comunicações com múltiplos elos de retroalimentação. (p.52)

O tecido social se sustenta não pelas instituições, mas pelas relações.(p.186)

A tarefa dos movimentos sociais não é resolver o problema humano em definitivo, é continuar a produzir movimentos. (p. 190)