22 de dezembro de 2009

Pequenos hábitos neuróticos que devemos deixar de lado para ajudar o planeta


. Desligue o computador à noite.
. Use menos guardanapo.
. Imprima dos dois lados.
. Use a sua própria caneca.
. Delete o lixo.
. Divida.
Dê carona, doê roupas e coisas de que você não precisa mais, espalhe a informação.
Plante essa idéia.
veja mais dicas em Wire & Twine Grenn Line

16 de dezembro de 2009

Direto da COP15 para o TMS5

A projeção da cidade de Copenhagen para daqui a 100 anos.Mesmo assim, as nações enfrentam dificuldades para chegar a acordos. Quem serão os prejudicados? As populações vulneráveis!




Fonte: Planeta Sustentável

11 de dezembro de 2009

COP 15 TV - Assista o que acontece lá


Cheguei a este link por meio do Twitter do Gabeira - @gabeiracombr
Dá para assistir o que acontece na COP 15. Clique aqui e veja!

9 de dezembro de 2009

Começa a COP 15

Já começou a 15ª Conferência das Partes. Representantes de 192 países estão reunidos com o objetivo de definir um pacto global, com força de lei, que estabeleça metas para a redução da emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE), e traçar estratégias para diminuição dos efeitos das mudanças climáticas.


O Brasil ganhou um papel importante na conferência depois da decisão de adotar metas para a redução na emissão de GEE, o que fez diversos países o seguirem nas decisões. De acordo com Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, “o Brasil encabeçou uma reação mundial fortíssima e países como os Estados Unidos e a China, que tinham dado o abraço aos poluidores, mudaram de posição”, garantiu em entrevista ao JB.

Para Rubens Born, membro do Conselho da Campanha Global de Ações para a Proteção do Clima “o grande risco é que a discussão ocorra somente sobre a ótica de mercado. Para o Brasil, é importante que o governo não fique dependendo de contribuições externas; mas que assuma a obrigação moral perante a população e o planeta de alocar recursos para lidar com mitigação e adaptação.”

Sociedade civil dá o tom em Copenhague.


O início da conferência foi marcado por inúmeros protestos em relação às mudanças climáticas. No primeiro dia, por exemplo, uma manifestação que chamou a atenção foi a organizada pela Oxfam International (agência de combate à pobreza) na qual um nativo das Ilhas Maldivas encenava o aumento do nível do mar mergulhando em um tubo de três metros de profundidade. Se nada for feito todas as pessoas que moram nas Maldivas serão dizimados pela água.

De acordo com o presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), Rajendra Pachauri, “serão cada vez mais comuns o desaparecimento de geleiras, aumento das secas e ondas de calor; redução da oferta de água no Mediterrâneo e elevação catastrófica do nível do mar”.

Inúmeras outras manifestações dividem o espaço com a decoração natalina de Copenhague. Intervenções artísticas, toda sorte de panfletos e campanhas por todo o mundo chamam atenção ao evento que vai até o dia 18 na cidade, capital da Dinamarca.

Fonte: Ibase - Diego Santos

1 de dezembro de 2009

O Carioca e o Lixo

Cezar Loureiro/ Ag. Globo

Não é à toa que saiu a matéria na Revista Veja. O Rio de Janeiro está mais sujo, ou seja, o carioca está mais porco - que me perdoe o animal porquinho. Na Lagoa Rodrigo de Freitas é triste observar em alguns pontos a quantidade de lixo. Se sairmos da Zona Sul, não quero nem imaginar. Temos que voltar a educar o povo e a nós mesmos, pois acreditem, a educação básica ficou lá atrás. É compreensível a revolta do Prefeito Eduardo Paes e a possível iniciativa de parar a Comlurb durante 24 horas. Eu dou força. Parece até o romance de Jose Saramago: Intermitências da Morte. A morte faz greve e o mundo fica cheio de gente...a morte precisa existir, faz parte do equilíbrio. Mas vamos combinar...lixo é sinal de desequilíbrio. Vamos todos voltar a ser fiscal da natureza e da limpeza. Cidade legal é cidade limpa. Então cariocas, vamos fazer a nossa parte?

Abaixo, reproduzo a matéria que saiu na Veja. Vale a pena ler.


O lixo diário de cada um

O prefeito Eduardo Paes ameaça suspender por um dia a limpeza das praias do Rio para mostrar que quem emporcalha a cidade são os cariocas


Silvia Rogar

Praias cercadas por montanhas tornam o Rio de Janeiro uma metrópole única. Nos fins de semana de sol, a orla fica tão apinhada que parece não haver outro programa na cidade. Com o passar das horas, porém, o cenário maravilhoso se esvai. Lá pelo início da tarde, no trajeto entre o calçadão e o mar, é grande a possibilidade de o banhista tropeçar numa casca de coco, pisar num palito de churrasco ou ter de espantar pombos que disputam restos de comida na areia. Os cariocas, é claro, culpam a prefeitura. Mas basta passar pelas praias no início ou no fim do dia, quando 200 garis estão em plena atividade, para ver que não é bem assim. Eles chegam a recolher 180 toneladas de sujeira na orla depois de um domingo de sol. Na semana passada, uma possível proibição da venda de coco, já descartada, trouxe à tona o cerne da questão: a limpeza da cidade é responsabilidade do governo, mas cabe à população preservá-la. O prefeito Eduardo Paes não economizou nas palavras. "As pessoas têm de ser menos porcas", disse.

O lixo jogado pelos cidadãos se espalha por toda a cidade. A Avenida Rio Branco, a principal via do centro do Rio, é varrida seis vezes por dia – e, ainda assim, está sempre suja. Diariamente, são recolhidas 3 500 toneladas de lixo das ruas cariocas, o que equivale a 590 gramas por habitante. Em São Paulo, são 2 970 toneladas por dia, ou 280 gramas por habitante. É menos da metade. "Esses dados mostram que o carioca é pouco educado quando descansa e quando trabalha", disse Paes a VEJA. O prefeito fez muito barulho ao anunciar medidas para conter a sujeira. O alarde valerá a pena, caso consiga diminuir a porqueira da cidade. Ele promete instalar painéis, batizados de lixômetros, nas 34 regiões administrativas do Rio, a partir de dezembro. O indicador mostrará se o lixo jogado na área aumentou ou diminuiu. Também serão instaladas mais lixeiras, destinadas aos 900 barraqueiros das praias.

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) teve orçamento de 800 milhões de reais em 2009 – cerca de 10% da receita da prefeitura carioca. O município ainda estuda outros estímulos, como baixar o IPTU da região que conseguir reduzir mais significativamente o lixo. Enquanto a sujeira não diminui, Paes promete: sem anunciar a data, vai suspender o trabalho dos garis na orla após um domingo de sol. Confrontados com o lixo que produzem, talvez os cariocas consigam melhorar suas maneiras. Em países como a Inglaterra, onde o grande problema das ruas são as pontas de cigarro, o governo é duro com os sujismundos. Cerca de 44 000 pessoas são processadas ou recebem anualmente algum tipo de penalidade por atirar lixo em lugares públicos.

Foto Uanderson Fernandes/Ag. O Dia

NEM PARECE PRAIA
Garis recolhem lixo na Praia de Copacaban