1 de abril de 2009

Mobilização Portuguesa para Vítimas da Crise: algo tipo Bolsa-Família Européia ?

Ação social lusa para vítimas da crise começa com R$ 3mi
Um grupo de instituições portuguesas apresentou nesta terça-feira a campanha de solidariedade "País Solidário", que começa com um milhão de euros (R$ 3,079 milhões no câmbio atual) e ocorre até o final do ano para ajudar as famílias mais atingidas pela crise e pelo desemprego.Rui Vilar, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, a quem coube a apresentação da iniciativa, classificou-a como "um ato de solidariedade da sociedade civil, que visa dar resposta a algumas situações de pobreza que se têm intensificado em Portugal".Numa fase inicial, o "País Solidário" vai incidir em quatro áreas "mais afetadas pela crise e pelo desemprego", segundo o presidente: as regiões do Grande Porto, Vale do Ave, Península de Setúbal e municípios do Tâmega.O objetivo, contudo, é ampliar a ação a todas as áreas carentes do país."Estas quatro áreas iniciais foram escolhidas porque apresentam altos indicadores de precariedade familiar", de acordo com Rui Vilar, "com muitas famílias cujos membros perdem rendimentos, porque ficam desempregados, e têm a seu cargo, muitas vezes, crianças ou idosos".Para o desenvolvimento das diversas ações esta campanha conta com a participação de três instituições de solidariedade social que tratarão de receber os pedidos de ajuda e averiguar quais as famílias mais carentes, que mais urgentemente precisam de apoio.Assim, a Cáritas Portuguesa trabalhará de forma mais presente na área do Grande Porto e da Península de Setúbal, a Cruz Vermelha Portuguesa irá ocupar-se da zona de Vale do Ave e a Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome irá contribuir com diversos apoios alimentares.Ainda nas palavras de Rui Vilar, "toda a campanha vai funcionar sem custos estruturais e vai haver também um apoio específico na área da Educação, já que as famílias vão ter 50% de apoio nos custos com a educação dos seus filhos".Já o presidente da Fundação EDP, Francisco Sánchez, defendeu que "todas as pessoas terão a oportunidade de participar ativamente nesta campanha e que só com os seus contributos será possível chegar a cada vez mais pessoas carenciadas".O "País Solidário" tem um número de telefone para contribuição (760 307 307), uma conta bancária e um site na Internet que, em breve, estará disponível: www.paissolidario.org.A campanha está sendo promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação Millenium BCP, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos, RTP, SIC, TVI, AR Telecom e Mr.NET.
Fonte: LUSA - Agência de Notícias de Portugal.

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